O ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou nesta segunda-feira (11) sobre a necessidade de "fungar no cangote" para as coisas andarem no serviço público. Durante entrevista a Mário Kertész na Rádio Metrópole, ele disse que, no geral, há uma "tendência a inércia grande" no setor.

"Há uma tendência a inércia grande, em geral, no serviço público. Tem uma velha frase: 'não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje'. Então, às vezes, se você deixar solto, pessoal 'deixe para semana que vem, não tem necessidade de fazer agora, ou deixe para amanhã'. Na verdade, é preciso fazer hoje e não amanhã. Porque o povo precisa é hoje. Muitas vezes o governante precisa dar calor para as coisas andarem no tempo correto, e o presidente [Lula] sabe dar esse calor", completou.

Os servidores federais tiveram um reajuste de 9% em 2023, após negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, e um aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.

O Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado), a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) e outras centrais sindicais pedem um reajuste de 34,32% dividido em três parcelas, em 2024, 2025 e 2026. Em nota, o ministério diz que o aumento de 9% começou a valer a partir de maio de 2023. Por isso, o orçamento deste não dá conta com esse valor na folha de pagamento.

Fonte: Metrópoles